sexta-feira, março 15, 2013
6ª feira da 4ª semana da Quaresma
Dizem os ímpios, pensando
erradamente: «Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se
opõe às nossas obras. (cf. Sab
2,1a.12-22)
Deus
vê o íntimo de cada um,
conhece
a verdade da justiça que nos habita
e a
maldade que nos cega o sentimento.
Vê
como rezamos, mas também como convivemos,
como
negociamos, como julgamos, como falamos.
A
prova da verdade das nossas palavras e representações
revela-se
no que fazemos longe do olhar dos outros
e como
reagimos no sofrimento e perseguição,
como
quem sobe a corrente pois sabe onde é a fonte.
Jesus
é o Justo que incomoda o piedoso sem piedade
e
prova que nos ama incondicionalmente
quando
O rejeitamos e perseguimos
e,
podendo pedir ao Pai fogo destruidor sobre os ingratos,
pede
antes perdão pelos que não sabem o que fazem!
A vida
em sociedade cria pressões culturais
de
nivelamento pelo consenso da maioria
e pelo
que é etiquetado de moderno e desenvolvido.
É
difícil fazer a diferença, caminhar em contracorrente.
É
difícil ser casto sob a pressão duma cultura da sensualidade.
É difícil ser
justo e verdadeiro
numa cultura
fundada na mentira e no salve-se quem puder.
É difícil ser
fiel ao amor conjugal e à amizade
numa cultura que
exalta a infidelidade e o experimentalismo.
É difícil ser-se
cristão e manifestar publicamente a sua fé
numa cultura
secularizada, sem confiança no futuro.
Senhor Jesus,
Palavra que corresponde à Vida,
numa eternidade
fiel, mesmo quando se faz tempo.
Ensina-nos a
fidelidade da mansidão na perseguição,
do amor na
rejeição, do perdão na ofensa,
da fortaleza na
pressão e ridicularização,
da humildade na
bem-aventurança,
da paciência na
inconstância,
da esperança na
doença e na morte.
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