terça-feira, abril 23, 2013
3ª feira da 4ª semana da Páscoa
Foi em Antioquia que, pela primeira
vez, se deu aos discípulos o nome de «cristãos». (cf.
At 11,19-26)
A
Igreja é Cristo vivo a atuar como comunidade na histórica.
Os
batizados seguem Jesus, o Cristo (=Ungido) pelo Espírito,
pedindo
para serem crismados (=ungidos) pelo mesmo Espírito.
Ser
cristão é ao mesmo tempo encarnar Jesus
e
viver ao sabor do Espírito, ser ungido-cristão.
Como
em Antioquia, devem ser os de fora
que
devem notar se somos ou não “cristãos”,
pela
diferença que fazemos em vivermos como Jesus,
iluminados
por um Espírito novo
que
ama a verdade, a justiça, a comunhão,
vive
da fé em comunidade orante, solidária e missionária.
Hoje
são os próprios que se reivindicam como “cristãos”,
numa
identidade mais sociológica e cultural que religiosa.
Uns
acham que podem ser “cristãos-não-praticantes”,
outros
“praticantes-em-eventos-especiais”,
outros
“praticantes-não-eclesiais” que vivem de práticas intimistas,
outros
“praticantes-de-sofá-de-missa-na-televisão”...
Mas os
que os conhecem dificilmente leem na sua vida
as
páginas atualizadas do Evangelho de Jesus,
nem o
entusiasmo em anuncia-Lo como boa-nova.
São
vidas à medida das próprias construções religiosas e éticas
e não
à medida do plano de Deus, revelado em Jesus
e
personalizado, como vocação, pelo Espírito de santidade.
Senhor
Jesus, Filho do Homem habitado pela Trindade,
onde a
criatura coabita harmoniosamente com o Filho de Deus
e o
limitado toma as asas livres do Espírito da eternidade.
Faz de
nós membros vivos e atuantes do Teu Corpo,
para
que não sejamos apenas cristãos de nome,
mas de
seguimento coerente e alegre,
movido
pelo mesmo Espírito de vida nova
que
desce do Céu e orienta para uma vida
de
comunhão com Deus e com os irmãos.
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