quarta-feira, abril 24, 2013

 

4ª feira da 4ª semana da Páscoa


Disse-lhes o Espírito Santo: «Separai Barnabé e Saulo para o trabalho a que os chamei» (cf. At 12,24-13,5a)

A Igreja nasce da Missão,
fortalece-se pela celebração da fé e escuta da Palavra,
e adquire maturidade quando se torna missionária.
É uma ação do Espírito que conta com pessoas
que sabem escutar a Sua voz e confiar as suas vidas
ao serviço da Missão de Deus.
Como a colmeia adulta vai criando uma segunda rainha
para formar um novo enxame que parte,
assim a Igreja não vive para si mesma,
mas para fermentar todo o mundo com o Evangelho da graça.

Barnabé e Saulo eram duas colunas da Igreja de Antioquia.
A comunidade sentiu que eram esses, os melhores,
que deviam enviar em Missão a semear o Evangelho de Jesus.
Não têm medo de ficar sem líderes,
pois Um só é o seu Senhor, Jesus.
Não receiam ficar sem mestres,
porque Um só é o condutor das suas vidas, o Espírito Santo.
Hoje as Igrejas têm a tendência em se fechar sobre si mesmas,
e a impedir que os seus membros mais ativos partam em Missão.
A Missão vive da fé e não de seguranças em pessoas,
vive da esperança e do chamamento a salvar todos os povos
e não do instinto de sobrevivência da minha Igreja local.

Senhor Jesus, vida em Missão
em comunhão com o Pai e o Espírito,
ajuda-nos a viver comprometidos localmente
com o coração a palpitar universalmente.
Abre as nossas comunidades eclesiais
à voz missionária do Espírito de Amor
que quer fazer de cada um de nós
velas abertas, movidas pela Missão evangelizadora,
ao encontro dos náufragos da vida, sem esperança de salvação.
Dá-nos a audácia do pescador de mar alto
e liberta-nos do comodismo da pesca em aquários. 

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