domingo, abril 28, 2013

 

5º Domingo da Páscoa


Contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. (cf. At 14,21b-27)

Pela Missão, Deus abre a porta da fé aos não crentes
e manifesta a Sua identificação com a ação dos discípulos.
Neste enviar, partir, anunciar, abrir à fé, celebrar, sofrer,
fortalecer, estruturar, voltar, narrar, testemunhar
há sempre o mesmo protagonista: O Espírito do Senhor
e o mesmo instrumento de salvação: a Igreja.
A Igreja envia, porque transborda de alegria e de graça.
A Igreja acolhe os evangelizadores, porque são seus filhos
e para se deixar surpreender por uma salvação sem fronteiras
e evangelizar pelo dom desconhecido de novas comunidades na fé.

Há igrejas e congregações religiosas que,
olhando apenas para as suas forças limitadas,
concentram todas as energias e recursos
na manutenção do rebanho e das estruturas que têm.
Acham que a caridade evangelizadora e a cooperação fraterna
dispersam forças e enfraquecem as comunidades.
Um projeto assim torna-se autofágico
e tem o destino do Mar Morto,
que ao represar o rio deixa de ser nascente.
O mesmo medo, que mede apenas as próprias forças e fragilidades,
paralisa muitos/as jovens à resposta vocacional e missionária.

Senhor Jesus, Caridade viva e Missionária,
obrigado porque és exatamente como o Pai,
Oceano de amor salvífico, Fonte de mundo novo.
Eu Te louvo Espírito Santo que inundas a Terra inteira
e brilhas como movimento recriador de barros frágeis.
Faz-nos entrar neste movimento evangelizador,
canal de vida que quer ajardinar todos os desertos
e purificar as águas salobras dos pântanos contaminados.
Torna as nossas comunidades permanentemente missionárias
para que sejamos canal de salvação para todos os povos
e a Missão se torne instrumento de renovação das comunidades.

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