sexta-feira, abril 26, 2013
6ª feira da 4ª semana da Páscoa
Deus ressuscitou-O dos mortos e Ele
apareceu. (cf. At 13,26-33)
O
cristão é acima de tudo uma testemunha
da
ressurreição de Jesus, o Filho de Deus,
morto
por aqueles que Ele quer salvar.
Jesus
aparece e revela-se de muitas formas,
não
como um fantasma que atemoriza,
nem
como uma fada que faz sonhar,
mas
como um companheiro que anima,
uma
voz interior que ilumina e faz renascer a paz,
um
alimento de perdão que fortifica o amor comunitário.
É uma
experiência que pede sempre mais,
neste
esconde-esconde que nos faz crescer em liberdade
e em
sensibilidade enamorada da fé,
nesta
relação que suspira permanência e anseia eternidade.
Missão
é anúncio desta Boa Nova para todos
e
desafio a entrar nesta aventura de amor surpreendido.
A
sociologia e a estatística analisa a prática religiosa
e o
senso de pertença, a partir de diversos critérios objetivos.
Este
olhar, a partir de fora, tipifica a identidade cristã,
fixando-se
nas aparências e não na fidelidade da fé abraâmica.
O
cristão pode deixar-se levar por esta identidade quantificada,
limitando-se
a ser um cristão de deveres, um cristão de arrasto.
Mas
como a vida está em constante mudança,
perdem-se
pelo caminho muitas rotinas e esquecem-se pertenças
que se
situavam ao nível epidérmico e circunstancial.
Só o
que afeta a alma permanece como coluna vertebral,
nas
transumâncias que fazemos ao longo da vida.
Senhor
Jesus, paixão eterna de corações perdidos,
abre
os olhos do nosso coração à Tua presença sempre nova,
que
sacia a nossa sede de infinito e de sentido.
Obrigado
porque Te revelas à medida da nossa capacidade inquieta,
nas
esquinas do nosso quotidiano apressado
e nas
montanhas do silêncio procurado
da
oração, da contemplação e da caridade não-televisiva.
Faz de
nós testemunhas da Vida Emanuel
e
pedagogos da fé que sabem ensinar a encontrar-Te,
alimento
escondido que se reparte com alegria,
palavra
ardente que purifica a angústia,
horizonte
misericordioso que faz ver a esperança.
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