terça-feira, maio 28, 2013

 

3ª feira da 8ª semana do Tempo Comum

Não te apresentes diante do Senhor de mãos vazias. (cf. Sir 35,1-15)

Deus alegra-se com o louvor dos filhos
quando este nasce do amor e se vive na fraternidade.
Deus nada necessita, porque tudo lhe pertence,
mas compraz-se em ver criaturas que se parecem com Ele
na capacidade de doação e entrega pelo bem do outro,
na criatividade e cuidado com que embeleza o mundo,
no perfume de alegria que vai semeando à sua volta,
na humildade confiante com que reconhece o erro e se converte.
É a nossa vida, como corpo, que se faz oferenda de louvor
quando a santidade brota da graça de Deus,
humilde e alegremente acolhida.

A oração ou a celebração eucarística não são um dever
que interrompe a correria profana da vida.
A visita a um santuário ou a oferta de uma vela
não podem ser promessas esporádicas apaziguadoras
duma vida sem irmãos e órfão de Pai na fé.
No santuário descobrimo-nos habitados por Deus.
Na vela, sentimo-nos iluminados pelo Espírito
e consumidos por amor, ao serviço de Deus e dos irmãos.
Na oração diária recordamo-nos companheiros do Altíssimo,
em diálogo confiante com o Amigo de todas as horas.
Na Eucaristia despertamos para a conversão em comunidade
e alimentamo-nos na mesa da Palavra e do Pão
que faz da vida uma oferenda permanente a Deus feito dom.

Senhor, obrigado pela vida, dom do Teu amor.
Obrigado pela oferta do Teu Filho, verdadeiro amigo,
que dá a sua vida para que tenhamos vida
e vida em abundância e para sempre.
Obrigado pelo presente do Teu Espírito
que derramas em nossos corações
como bálsamo de esperança e vitamina de fraternidade.
Já que somos filhos do Dom e tudo em nós é graça
faz de nós, desde o nascer da vida até o anoitecer do repouso,

um louvor agradável a Deus e uma bênção para os irmãos.

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