segunda-feira, junho 17, 2013

 

2ª feira da 11ª semana do Tempo Comum

Mostramo-nos em tudo como ministros de Deus.(cf. 2 Cor 6,1-10)

Somos colaboradores de Deus pela Sua graça.
Com isso, não procuramos altares de adoração,
nem tronos de privilégios e de isenção.
Somos, pelo contrário, desafiados a seguir Jesus
que sendo Deus se fez homem,
sendo Senhor do Céu e da terra, se fez servo de todos,
tudo possuindo, se fez peregrino e mendicante de amor.
A graça de Deus manifesta-se na imitação de Cristo,
testemunhada por S. Paulo com sua vida missionária:
perseverança na tribulação, santidade de vida,
caridade sem fingimento, perdão na difamação,
verdade nas palavras e nas obras, luta pela justiça,
confiança na perseguição, felicidade no ministério...

O Papa Francisco tem falado muito desta Igreja,
frágil, profética, justa, fraterna, serva e santa,
em que todos se manifestem com ministros de Deus.
A tentação, na Igreja e na sociedade,
é fazer do ministério (=serviço) um poder sagrado,
que nos permite viver como pagãos
e ser tratados como senhores hierárquicos.
Quanto maior for a responsabilidade, maior é o perigo,
mas ninguém está isento desta tentação
de transformar o serviço em poder.

Senhor Jesus, Árvore de Vida Nova,
faz-nos renascer com critérios e sonhos novos,
para que aprendamos a subir descendo
e a servir o bem com um amor incondicional.
Aumenta a nossa fé na graça da cruz,
quando nos sentimos crucificados pela dor,
pela injustiça, pela rejeição e a incompreensão.
Ensina-nos a arte da fidelidade na tribulação.
Que o Teu Espírito de liberdade nos guie

e nos ajude a ser verdadeiros ministros de Deus.

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