terça-feira, junho 18, 2013
3ª feira da 11ª semana do tempo Comum
Ele, que era rico, fez-Se pobre por
vossa causa, para vos enriquecer com a sua pobreza. (cf.
2 Cor 8,1-9)
Deus é
rico em misericórdia
e o
Seu amor jorra em fonte de graças e dons.
Deu-nos
tudo: a vida, a criação, a inteligência,
a
liberdade para acreditar ou negar,
a arte
de sorrir e de amar, de chorar e compadecer-se,
a
capacidade de nos darmos e de partilhar.
Deu-nos
tudo e deu-se Todo:
a
Aliança e a Palavra bussuladora,
o Seu
Filho eterno e omnipotente,
em
fragilidade de menino e impotência de crucificado.
Deu-se
totalmente no Seu Espírito derramado
em
inabitação luminosa e filiação divina fecundada.
Tão
próximo e tão tão pobre de poder,
que de
tanto amar se esvaziou de Si,
para a
todos enriquecer com o único tesouro que flui.
A
avareza cega-nos a solidariedade.
A
luxúria instrumentaliza a pessoa.
A
injustiça consagra a mentira e a corrupção.
A
insensibilidade ao necessitado é sintoma de diabetes espiritual.
A
incapacidade de partilhar e de perdoar
é
sinal de uma grande indigência de confiança
e
obesidade de egoísmo e de medo do futuro.
Só
imitando e seguindo a Cristo
podemos
descobrir que há mais alegria em dar do que receber.
Senhor
do Céu e da Terra
que
nos deste a posse universal de todos o bens,
ensina-nos
a cultivar a fraternidade e a justiça,
para
que a ninguém falte o pão nosso de cada dia,
nem um
pedaço de terra para cultivar a partilha.
Quando
encontrarmos alguém indigente de pão ou de ombro,
abre
as nossas mãos em sorrisos de generosidade.
Num
mundo descalibrado em mundos paralelos,
ajuda-nos
a ser voluntários da justiça e
pontes
de fraternidade solidária em fontanário,
para
que o homem se reencontre filho do mesmo Pai
que a
todos abraça e salva em doação total e eterna.
Enviar um comentário