quarta-feira, junho 19, 2013
4ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Quem semeia pouco também colherá
pouco. (cf. 2 Cor 9,6-11)
Deus
ama quem dá com alegria
porque
neles vê um reflexo do Seu amor.
Quem
partilha, motivado pela ternura,
parece-se
com Deus e alimenta a fraternidade.
Só
quem confia nAquele que nos dá a semente
e faz
crescer a planta em frutos multiplicados,
pode
semear solidariedades com generosidade
e
colher fraternidades com esperança e felicidade.
A
semente, se não é semeada em desprendimento confiado,
apodrece
infecunda em armazém desconfiado.
A vida
torna-se sustentável, quando semeada e partilhada.
Quem
semeia pouco, colhe pouco,
quem
semeia abundantemente, colhe gratuitamente.
Quem
semeia “nãos” aos apelos dos irmãos,
colhe
revolta, injustiça, isolamento, insensibilidade.
Quem
semeia caridade na verdade,
colhe
justiça, comunhão solidária, confiança no futuro.
Quem
semeia violência e agressividade,
colhe
vinganças, medo do outro, prisões de marginalidade.
Quem
semeia diálogo e perdão, fé e salvação,
colhe
paz, encontro, conversão, festa e união na diversidade.
Senhor,
que semeias no tempo para colher na eternidade,
ensina-nos
a semear partilhas para colhermos fraternidade.
Faz-nos
entrar na corrente fecundante da vida,
como
as aves, ensina-nos a semear a alegria nos desertos,
como o
vento, ensina-nos a espalhar a partilha aos quem nada têm,
como a
sexualidade fecunda, ensina-nos a semear a esperança no amor,
como o
agricultor ensina-nos a perder um para ganhar muitos frutos,
como
Jesus, ensina-nos a morrer em doação,
para
ressuscitarmos para uma Vida em compaixão.
Abre
os olhos do nosso coração e mobiliza as nossas mãos
para
um mundo novo fecundado pela caridade e pela justiça.
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