sexta-feira, junho 14, 2013
6ª feira da 10ª semana do tempo Comum
Nós trazemos em vasos de barro o
tesouro do nosso ministério.
(cf. 2 Cor 4,7-15)
A
grandeza e riqueza da graça de Deus manifesta-se,
mais
facilmente, na fragilidade humana.
A
beleza do ser humano está na humildade e vigilância
com
que cuida e zela pelo dom da vida, da fé e da vocação,
com
que Deus, na Sua graça, o eleva à dignidade de sócio.
O
barro da nossa fragilidade dá graças pelo tesouro que contém,
e
desperta-nos para a necessidade de caminhar à luz da verdade,
com
equilíbrio e atenção às ratoeiras da tentação,
de
pensarmos que o barro do instante é o tesouro
e o
dom de Cristo em nós o barro descartável.
A
consciência de sermos barro relicário,
duma
fé viva que quer florescer e dar fruto,
ajuda-nos
a cuidar para que não morra nem seque,
a
mondar as ervas daninhas do egoísmo e da inveja,
a
podar a cegueira do materialismo e da avareza,
a
tratar os parasitas que dividem e corroem a paz.
A
castidade precisa de ser cuidada e procurada.
O amor
necessita de ser descentrado e benfazejo.
A
relação carece de diálogo e perdão para se alimentar.
A
santidade vive de fidelidade e confiança total em Deus.
Senhor,
Tesouro escondido no barro da história,
ajuda-nos
a aproveitar a fragilidade e o pecado
para
Te louvar e agradecer pelo dom da Tua graça.
Senhor,
força do fracos e esperança dos perdidos,
protege-nos
dos perigos de perdermos o vaso e o tesouro,
quando
caímos no pecado e lutamos por tesouros de encantamento.
Dá-nos
a sabedoria da mulher aguadeira,
que
sabe ser mensageira da fonte da vida,
cuidando
com mestria, equilíbrio e persistência,
do
vaso frágil que transporta a água e gera vida nova.
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