sexta-feira, junho 28, 2013

 

6ª feira da 12ª semana do Tempo Comum

Abraão prostrou-se com o rosto em terra e começou a rir. (cf. Gn 17,1.9-10.15-22)

Deus vê o tempo a partir da eternidade
e as limitações a partir do “nada é impossível”.
Basta confiar na Sua Palavra e fazer a nossa parte.
Abraão prostra-se em sinal de adoração,
mas ri em sinal de descrença e autocomiseração.
Podem uns velhos centenários ser fecundos?
Não será melhor ser realista
e contentar-se com Ismael, filha da escrava?
Ter fé em Deus é ousar ir para além do que se pode,
acreditar que para Deus nada é impossível.

Podemos ser, ao mesmo tempo, praticantes e rir-nos de Deus.
Achamos que as bem-aventuranças são o máximo,
mas na prática não acreditamos em Jesus,
rindo-nos dum ideal que consideramos utópico.
Consideramo-nos cristãos e até praticantes,
mas nos negócios e na sexualidade,
rimo-nos da doutrina social da Igreja e da sua moral.
Falamos na importância da nova evangelização,
mas fixando-nos nas nossas limitações,
rimo-nos comiserados da nossa pouca força,
numa sociedade descristianizada e indiferente.

Senhor, Deus dos impossíveis e da esperança,
fecunda a nossa pouca fé e confiança,
para que possas fazer maravilhas com este barro.
Apesar dos nossos risos comiserados e descrentes,
continua a propor-nos a Aliança de Bom Pastor
e a fecundar a nossa vida estéril e alquebrada.
Dá-nos o dom da alegria dos filhos confiantes

e o sorriso dos felizes, enraizados na eternidade.

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