domingo, julho 21, 2013

 

16º Domingo do Tempo Comum

Cristo no meio de vós, esperança da glória. (Cf. Col 1,24-28)

Deus, no seu amor pastoral, surpreende-nos próximo.
A Sua Glória revestiu-se de humildade peregrina,
mendicante de hospitalidade acolhedora.
Tudo e todos lhe pertencemos,
mas Deus só quer tomar posse e entrar
nos corações que O convidam e acolhem como Senhor.
Como Abraão é preciso estar atento e correr ao encontro,
prostrar-se e suplicar que entre,
oferecer o melhor de si e do que tem
escutar a Sua palavra de bênção e de esperança.
Não basta acolher Jesus como amigo famoso,
como fez Marta, atarefada em brilhar no bem acolher;
é preciso hospedar Jesus como Messias e Mestre,
e sentar-se aos Seus pés como discípulo sedento de Luz.

Cristo continua no meio de nós escondido,
à espera dum coração de criança,
ansioso de crescer e capaz de ver o invisível,
que se alegre com a Sua presença e O convide a entrar,
como amigo e mestre na arte de ser e amar.
Quando todos acham que sabem tudo, é difícil aprender.
Quando todos se sentem senhores, é difícil ser discípulo.
Quando todos querem apenas possuir, é difícil querer Ser.
Quando todos querem falar, é difícil fazer silêncio e escutar.
Quando todos olham apenas para si, é difícil erguer os olhos,
correr ao encontro do outro e acolhe-lo como irmão e Senhor.

Senhor Jesus andamos tão distraídos e ocupados
que até nos esquecemos de Ti,
apesar de permaneceres pacientemente ao nosso lado.
Dá-nos o dom do acolhimento apaixonado
e fecunda a nossa vida de amor solidário.
Ensina-nos a fazer do nosso dia
uma rotina sempre nova de Encontro que gera encontros,
de Diálogo aberto que modela os diálogos quotidianos,
de Amizade profunda que ensina a amar verdadeiramente.
Cura a nossa cegueira e abre os olhos do nosso coração,

para que, vazios de nós, haja espaço para Ti e para o outros.

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