segunda-feira, julho 15, 2013
2ª feira da 15ª semana do tempo Comum
Temendo os filhos de Israel,
sujeitaram-nos a duros trabalhos. (cf.
Ex 1,8-14.22)
O
livro do Êxodo abre com a situação opressiva
do
povo de Israel no Egito.
O novo
faraó desconhecia José e temia o seu povo,
por
isso, tentou enfraquece-los e controla-los
por
meio de trabalhos forçados e do controle de natalidade.
Deus,
apesar da injustiça instalada,
não
se esquece do Seu povo e fortalece-o
com
mão invisível e presença sofrida.
Hoje,
a competitividade ganhou dimensão global.
Desvalorizou-se
o trabalho
e
desumanizaram-se as condições de produção
para
que cresçam as exportações e o lucro.
Diminuiu-se
a natalidade e liberalizou-se a sexualidade,
por
isso, muitos fetos são deitados ao rio e ao lixo.
Deus
continua hoje ao lado dos mais fracos,
a
sustentar a esperança de quem é explorado
ou,
simplesmente, é descartado como excedente,
até
que o mundo acorde e recorde
que o
melhor e mais belo é a justiça nas relações
e o
que deve mover o mundo deve ser o amor
e não
o medo nem a ganância cega.
Senhor,
Pai amigo sempre ao lado dos teus filhos,
Irmão
companheiro que sofres com o abatido
e
escutas sangrando, silenciosamente,
os
gemidos dos oprimidos,
faz de
nós promotores da justiça e da paz
e
samaritanos que socorrem os caídos na margem da vida.
Ajuda-nos
a alimentar o motor do amor e da solidariedade
e a
desacreditar os motores do medo e da indiferença.
Enviar um comentário