segunda-feira, julho 22, 2013
2ª feira da 16ª semana do Tempo Comum
Não era isto que te dizíamos no
Egito: ‘(...) mais vale servir os egípcios que morrer no
deserto’?». (Ex 14,5-18)
O
caminho da libertação traz riscos e exige fé.
Parece
mais fácil e seguro permanecer onde se está,
mesmo
que seja na escravatura e na opressão do mal,
do que
decidir-se a começar algo novo e libertador.
É o
medo de morrer no deserto do desconhecido,
de se
entregar nas mãos dAquele que permite a perseguição
e
exige que levantemos o acampamento
e nos
ponhamos em marcha na fé,
sem
sabermos como vamos passar o mar,
nem
como vamos escapar dos nossos perseguidores.
A fé
precisa da oração confiante,
mas
também que façamos tudo o que podemos e devemos fazer.
A
situação de pecado e de dependência
cava
em nós a sensação de servidão e de limitação,
mas
também o medo e a incapacidade de mudança.
Custa
ser dependente das drogas, do sexo ou da mentira,
custa
viver preso a fobias ou a rancores purulentos do passado,
mas
custa ainda mais desinstalar-nos do comodismo da escravidão,
pois o
Demónio convence-nos que não podemos sair desta
e é
arriscado o caminho da conversão.
Senhor,
Libertador e Salvador de todas as servidões,
dá-nos
a audácia de arriscarmos levantar-nos
e
começarmos uma vida nova, confiados apenas em Ti.
Fortalece
os nossos pés anestesiados e amarrados,
para
que possam aprender a caminhar na noite e no dia,
no mar
e em terra, por caminhos novos e libertadores,
mesmo
doridos e cansados de lutar no deserto da fé.
Aumenta
a nossa confiança em Ti e liberta-nos da saudade do pecado,
que
nos faz olhar para trás a cada desafio desconhecido,
para
podermos crescer até à estatura do Homem Novo
que
faz da cruz a passagem para a libertação definitiva.
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