sábado, julho 20, 2013
Sábado da 15ª semana do Tempo Comum (20 de julho)
Foi uma noite de vigília para o
Senhor (...) Será uma noite de vigília consagrada ao Senhor.
(cf. Ex 12,37-42)
Deus trabalha noite e dia para libertar o seu povo da escravidão.
A história da
salvação é uma paciente vigília,
em que o Senhor
renuncia ao seu repouso eterno, o 7º Dia,
para nos salvar a
todos e nos libertar da injustiça e da morte.
Amor com amor se
paga,
neste negócio
gratuito que anseia pelo 8º Dia,
em que os cacos
desajeitados e perdidos do egoísmo
são reconstruidos
e recriados em obras primas
que recuperam a
imagem e a dignidade do seu Criador.
À vigília do
Senhor deve corresponder uma vigília para o Senhor,
para que a memória,
a celebração e o louvor
possam apressar o
nosso êxodo libertador.
Hoje a vida está
cheia de longas vigílias
que trocam o dia
pela noite, o Sol pelo néon,
a libertação do
outro pelo divertimento de si,
o culto do Senhor
da Vida pela veneração dos ídolos de morte.
Não são vigílias
de memória mas de esquecimento,
nem noites de
libertação mas de ilusão.
Adormecemos para o
outro e para Deus,
por isso, quando
despertamos,
continuamos servos
de nós mesmos.
Senhor, que nos
libertas na noite do nosso pecado,
em pacientes e
incansáveis vigílias de Pastor,
que se esquece de
si mesmo para salvar o Seu rebanho,
ensina-nos a vigiar
contigo e em Ti pelos irmãos
para que seja
Páscoa permanente.
Liberta-nos do
cansaço que nos faz desistir dos outros
e do sono que não
resiste ao Teu silêncio
e se cansa de Te
procurar escondido na noite da fé.
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