segunda-feira, agosto 05, 2013

 

2ª feira da 18ª semana do Tempo Comum

Toma este povo nos braços, como a ama leva a criança ao colo. (cf. Num 11,4b-15)


Deus pede a Moisés que conduza o Seu povo
com sentimentos maternos e coração de pastor.
O povo, perante a monotonia do Maná de cada dia,
chora de saudades do peixe e das cebolas escravas do Egito.
É como criança birrenta que está disposta
a trocar a liberdade por uma panela cheia da carne.
Perante a tirania do deus do ventre que lacrimeja saudades,
Moisés fica desesperado e pede ajuda ao Deus libertador.


A libertação de dependências supõe o sofrimento
trazido pelo síndrome de abstinência.
A tentação é voltar atrás para apaziguar o mal-estar,
trocando a libertação pela desfastio momentâneo.
É assim com as drogas, é assim com o pecado.
Vivemos num mundo despreparado para suportar o sofrimento,
a rotina, o jejum, a abstinência, o silêncio, a doença...
Não há ressurreição sem passar pela cruz e pela morte.


Senhor Jesus, Pão da Vida que liberta
e Palavra de Luz que salva,
ensina-nos a ser fieis na dor e no fracasso
para Te seguirmos no caminho da Páscoa.
Liberta-nos de todo o tipo de dependências
e das saudades compensatórias dos impulsos cegos.
Fortalece em nós o desejo de liberdade e de ousadia,
para que saibamos crescer até à libertação total

e ajudar os desanimados a carregar a sua cruz, sem fugas.

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