terça-feira, agosto 27, 2013

 

3ª feira da 21ª semana do Tempo Comum – S. Mónica

Apresentámo-nos no meio de vós com bondade, como a mãe que acalenta os filhos que anda a criar. (cf.1 Tes 2,1-8)


A história da salvação revela um Deus Pai-Mãe,
que, com amor e paciência nos gerou no coração,
nos ensina a caminhar e orienta os nossos passos na paz,
nos dá o leite da consolação,
mas também o alimento difícil de digerir da provação,
sofre por nos ver perdidos e enfraquecidos,
cuida de cada um de nós e sara as nossas feridas,
com o brilho nos olhos de quem só sabe amar.
O apóstolo é portador da Boa Nova deste Deus,
não só pela fidelidade à mensagem que anuncia,
mas também pela forma como a vive e a anuncia.
Fala mais o testemunho silencioso e perseverante de vida
do que o grito oratório da palavra!


Não pactuar com o mal, não é o mesmo que odiar o pecador.
O fundamentalismo, a intolerância e violência religiosa
negam o Deus e a santidade que queremos defender.
Acreditar no Deus-Amor que está no Céu
é acreditar que só o Amor salva a Terra.
Sem o sabor da justiça, da misericórdia e da fidelidade,
não há evangelização das relações e da cultura.
O cristianismo é um Caminho de vida
e não um compêndio de dogmas abstratos e etéreos.


Senhor Jesus, Caminho, Verdade e Vida,
torna-nos sábios em seguimento fiel
e, não apenas, consumidores de conhecimento religioso
que só nos engorda o orgulho e idolatriza a auto-imagem.
Ensina-nos a ser pai e mãe que geram Cristo para o outro,
numa maternidade paciente, misericordiosa e libertadora.
Faz de nós contemplativos da Tua forma de nos amar e salvar,
para aprendermos a agir da mesma forma em relação aos irmãos.
Como Santa Mónica, ajuda-nos a começar a evangelização

pelos da nossa casa, família, comunidade.

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