domingo, setembro 08, 2013

 

23º Domingo do Tempo Comum – Natividade de Maria

Eu, Paulo, prisioneiro por amor de Cristo Jesus. (cf. Flm 9b-10.12-17)


O amor de Cristo por nós é desde sempre e para sempre.
O nosso amor por Cristo Jesus deve ser prioritário
e descentrar-nos de uma forma globalizante.
Livremente nos deixamos enamorar,
tocados por um amor sem medida apaixonado,
que relativiza todos os outros amores e desamores,
que vão tecendo a nossa vida, em sequências de segundos.
Quando é o amor de Cristo que nos move,
até uma prisão, entre malfeitores aprisionados,
se torna lugar de missão, fecundamente libertador.
Foi assim que Paulo gerou espiritualmente um irmão livre,
a Onésimo que era escravo de condição.


As leis na sociedade são para dissuadir e punir o mal,
mas são incapazes de mudar as pessoas ou move-las para o bem.
Só o amor é capaz de unificar e orientar energias,
mudar comportamentos e valores.
Mas o amor de si, de pessoas e de coisas,
se não for libertador, solidário, inclusivo e eterno,
cria dependência e descriminação, termina com o tempo.
Só Deus nos pode dar o segredo do verdadeiro amor,
porque foi o Amor que nos criou à Sua imagem e semelhança.


Senhor Jesus, sabedoria do viver amante e libertador,
envia-nos o Teu Espírito de luz e inteligência
que nos ensina a amar, gerando vida feliz e pacífica.
Dá-nos a ciência e a medida do “amar mais a Ti”,
quando nos afadigamos por ganhar o pão de cada dia,
quando nos entregamos de alma e coração a melhorar o mundo,
quando amamos a família e cuidamos do mais necessitado.
Nas instabilidades e tempestades desta vida
prende-nos firmemente de amor por Ti
para que aprendamos a ser rocha e âncora acolhedora

de quem anda perdido, errante e sem norte.
Maria, Mãe do amor puro, ensina-nos a amar Jesus como Tu.

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