domingo, setembro 22, 2013

 

25º Domingo do Tempo Comum

Escutai bem, vós que espezinhais o pobre. (cf. Am 8,4-7)


O profeta vê e pressente a dor de Deus
quando alguém espezinha o pobre e explora o fraco,
por isso, denuncia a injustiça e apela à conversão.
Nada nem ninguém pode esconder o que faz ou pensa
daquele que radiografia o interior
e conhece o coração para além da astúcia e da mentira.
Quem deixou de ser irmão também perdeu a filiação
dum Deus que é amor e compaixão.


A dependência do dinheiro e da ambição do poder de ocasião
usa sempre as mesmas estratégias de exploração e corrupção:
insensibilidade ao que sofre, aproveitamento da fraqueza do outro,
mentira, avareza, tráfico de pessoas, exploração do emigrante...
Hoje como ontem, a crise é uma oportunidade para poucos.
São os profissionais em rapina, nos fossos da ansiedade,
que, com um coração empedernido e insensível,
assaltam idosos solitários, enganam desempregados desesperados,
escravizam mão de obra sobrante, desviam dinheiros públicos...
Deus sofre ao ver filhos desfigurados, mandantes do Mal,
a fazer do Seu sonho de felicidade, um inferno em realidade.


Senhor, Deus da justiça e da fraternidade,
dá-nos um coração novo, que palpite amor ao próximo,
e saiba usar o dinheiro para fazer o bem
e construir uma globalização solidária de amor.
Liberta-nos da ganância e do poder egoísta
e abre os nossos horizontes à libertação da fé.
Faz de nós profetas audazes e fieis,
porta-vozes da Tua Palavra libertadora

e da Tua opção preferencial pelos mais fracos.

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