quarta-feira, setembro 25, 2013

 

4ª feira da 25ª semana do Tempo Comum

Na nossa escravidão, o nosso Deus não nos abandonou. (cf. Esd 9,5-9)


O pecado são opções pessoais e comunitárias
que nos penalizam e escravizam;
trocam a glória e o prazer de um momento
pela desgraça e a prostração duma vida e duma eternidade.
A mentira, a corrupção, a violência, o adultério, o roubo...
fazem de nós heróis do mal, temíveis mas não amados,
escravos do medo, da artimanha e do isolamento.
São opções que esquecem e negam a Aliança com Deus,
mas Aquele que é rico em misericórdia e coração paterno,
não nos abandona na escravidão e perdição.


Sem fé, vivemos exilados da felicidade.
O máximo que conseguimos é comprar
momentos descontinuados de prazer induzido,
seguidos de azias, de ressacas e incómodos de abstinência,
a gemerem por novas pastilhas de mame e analgésicos.
O mercado vive deste consumo de felicidade limitada,
fresca do dia, mas expirada no amanhã insaciável.
Libertar-se, não é fugir do mundo,
mas aprender a viver no mundo como peregrino,
que pisa o chão, onde encontra pepitas de alegria sustentada,
e aprende a viver e a antecipar a felicidade que não acaba.


Senhor, socorro dos aflitos e libertador dos escravos,
obrigado pela Tua fidelidade misericordiosa, que nos salva.
Dá-nos o Teu Espírito de discernimento
que nos faz compreender que vale mais,
nove meses de gravidez incómoda, concebida com amor,
do que um aborto egoísta que nos desembaraça da cruz,
mas nos priva do dom duma criança que amamos para sempre.

Cura-nos do pecado e faz de nós apóstolos da libertação.

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