sábado, setembro 21, 2013

 

S. Mateus

Foi Ele que a uns constituiu apóstolos, a outros evangelistas. (cf. Ef 4,1-7.11-13)


A vocação à filiação divina,
segundo uma determinada forma de viver e servir,
é um dom da graça de Jesus em nós,
para a edificação do Corpo de Cristo.
Não é uma consequência das nossas qualidades humanas,
mas é fruto da misericórdia de Deus,
que recria o cobrador de impostos como evangelista da graça
e o pecador como apóstolo, testemunha do Reino de Deus.
Mateus pode anunciar Jesus como Messias e salvador,
pois ele é um resgatado pela graça e misericórdia de Deus.
A sua vida é uma história de salvação contínua
que vale a pena anunciar como boa nova aos pecadores.


Hoje assiste-se a uma diminuição de respostas vocacionais,
tanto para a vida consagrada e sacerdotal, como matrimonial.
O amor de si orgulhoso ou o medo de si complexado,
cega e ensurdece os apelos ao amor dos outros e de Deus.
É difícil descer da segurança da função de cobrador de impostos
para seguir um Mestre que não tem onde reclinar a cabeça
e, em vez de cobrar, dá a vida pela salvação de todos.
Só a fé humilde e acolhedora da graça recriadora,
nos pode alavancar duma vida medíocre e passiva
para uma vida pro-ativa de peregrinos da santidade
e guias de salvação em Cristo, Homem perfeito.


Senhor Jesus, obrigado por apostares tudo em nós,
ao ponto de dares a Tua vida em oferta permanente de amor.
Obrigado por continuares a chamar-nos pelo nosso nome,
a deixar o passado de pecado e o presente de seguranças,
para acolhermos o renascimento na graça
e nos tornarmos, em Ti, nascente de vida termal.
Ajuda-nos a ser, como Mateus, Evangelho vivo,
escrito no olhar límpido de esperança

e na letra apaixonada da fé evangelizadora.

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