segunda-feira, outubro 21, 2013

 

2ª feira da 29ª semana do Tempo Comum


Perante a promessa de Deus, Abraão não se deixou abalar pela desconfiança, antes se fortaleceu na fé. (cf. Rm 4,20-25)

Abraão parte por causa da Palavra das promessas de Deus,
mas estas tardam em concretizar-se.
Abraão, enquanto espera, vai aprendendo a confiar mais
no Deus das promessas do que nas promessas de Deus.
Porque a fé é o aprofundamento duma relação pessoal
que perdura no amor para além do tempo,
e não a busca de interesses individuais num grande senhor
que servem apenas para o tempo limitado desta vida terrena.
Por isso, S. Paulo diz-nos que também nós
devemos fortalecer a nossa fé em Jesus, nosso Salvador,
não nos deixando abalar pela desconfiança.

Quando damos umas bolachas a uma criança
e depois, lhe pedimos que partilhe connosco,
não o fazemos porque temos fome e necessidade,
mas porque queremos ensinar-lhe a alegria da partilha,
que o mais importante não são as coisas mas as pessoas.
Há pessoas que aprenderam a fazer do dom um dom
e da vida uma oferta de amor e de serviço;
há outras que só aprenderam a dizer: “Não! É meu!”,
e só sabem acumular dons para si,
desaprendendo a fraternidade e o louvor ao Criador.

Senhor, Deus do Amor eterno e do Dom que se faz nascente,
faz-nos ver mais longe do que o sol deste dia,
para que possamos amanhecer seguros no dia sem ocaso.
Ajuda-nos a fazer da espera uma fé adulta
que não se fixa nos dons do Senhor, mas no Senhor dos dons.
Ensina-nos a olhar a vida e as coisas como um dom
para que a fé floresça partilha e alimento de justiça.
Faz-nos crescer até à estatura de Cristo, em oferta de amor,

e descobrir que há maior alegria em dar do que receber.

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