quarta-feira, outubro 16, 2013

 

4ª feira da 28ª semana do Tempo Comum

Porque Deus não faz acepção de pessoas. (cf. Rm 2,1-11)

Na Igreja há gente de todos os povos e condições sociais,
há uns que são chamados a ser papa e bispos,
outros sacerdotes e diáconos, consagrados e leigos;
uns pertencem a Igrejas de longa tradição e outras muito recentes,
mas nada disso nos faz superiores ou juízes do outro.
Todos seremos julgados segundo a verdade das nossas ações,
por Aquele que nos conhece profundamente.
Jesus deu a vida pela salvação de todos, sem exceção.

Na vida vamos fazendo acessão de pessoas.
Toleramos um quilómetro de falhas a um amigo
e somos incapazes de perdoar um milímetro a um adversário.
Tratamos de uma forma o pobre e doutra o rico.
Acolhemos com simpatia uma pessoa bonita e famosa
e com frieza uma pessoa desconhecida e tímida.
É como quando vemos um jogo de futebol,
o clubismo desfigura a realidade e julga enviesado,
por isso, S. Paulo diz-nos que é melhor não julgar.

Senhor, que nos vedes sempre com olhos penetrantes
de verdade e de amor, em busca do perdido,
faz o nosso coração semelhante ao Vosso.
Liberta-nos dos preconceitos que desfiguram o outro
e dos interesses próprios e afetividades que privilegiam.
Ensina-nos a amar a todos com paciência e pedagogia,
fazendo da vida uma peregrinação,
onde cada um espera e ajuda o outro a prosseguir.
Cura-nos da maledicência e crítica azeda
e ensina-nos a ser irmãos e ombro amigo,
ajudando-nos mutuamente a sermos fieis a Cristo.



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