quinta-feira, outubro 24, 2013
5ª feira da 29ª semana do Tempo Comum
Quando éreis
escravos do pecado, éreis livres em relação à justiça. Mas que
fruto colhestes? (cf. Rm
6,19-23)
Deus
deixa-nos livres para pecar e até O negar,
mas
não desiste de tudo fazer, até dar a Sua vida,
nos
despertar e abrir os olhos, pois jamais deixa de nos amar.
Coloca-nos
questões fundamentais:
“que
fruto colheste das opções que tomaste?”
É
mais fácil viver sem preocupações de justiça e de verdade,
é
mais cómodo não se preocupar com o bem dos outros,
nem
gastar tempo a enxugar as suas lágrimas
ou
a curar as suas solidões e desesperanças,
mas
que mundo estamos a construir?
É
uma sociedade que vale pena eternizar?
Cada
vez mais há pessoas que vivem sem exigências éticas.
Ignoram
os problemas de consciência e a vigilância moral
e
optam por viver numa anarquia de valores personalizados.
Como
ser cristão praticante é muito exigente,
optar-se
por viver a sexualidade, a ética e a justiça
segundo
o evangelho adaptado ao gosto de cada um.
Quando
muito vivem-se duas vidas paralelas:
uma
pública, para representar o dever cumprido,
outra
privada, para viver o pecado escondido e apetecido.
No
fundo é um problema de falta de fé,
pois
não acredita em Deus que vê tudo,
e
na Sua Palavra de vida e salvação.
Senhor,
libertador da mentira e da ilusão,
poda
a nossa vida dos ramos inúteis e sonhos estéreis
e
cura as nossas cegueiras das miragens que matam.
Que
o fogo do Teu Espírito nos purifique e ilumine
para
que trabalhemos para a vida eterna e a santidade.
Dá-nos
o dom da fortaleza e da fidelidade convencida
para
Te seguirmos na verdade e na caridade.
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