quinta-feira, outubro 31, 2013
5ª feira da 30ª semana do tempo Comum
Mas em tudo isto
somos vencedores, graças Àquele que nos amou. (cf.
Rm 8,31b-39)
Deus
surpreende-nos com um amor superlativo.
Jesus
comunga desse mesmo amor do Pai
e,
por isso, dispõe-se a oferecer a própria vida na cruz
para
salvar a humanidade de ontem, de hoje e de sempre.
É
um amor que a morte não destrói nem modifica,
por
isso, a ressurreição eterniza uma presença de doação e
intercessão
que,
como o pelicano, nos alimenta e purifica com o próprio sangue.
Nada
nem ninguém pode matar o amor de Deus por nós,
manifestado
em Jesus e no dom do Seu Espírito!
Este
amor de Deus geme por um amor maduro das criaturas.
Amar
sem possuir, nem dominar, nem controlar.
Somente
confiar e acreditar na bondade dum coração fiel,
beber
duma nascente que interiormente nos fortalece,
alimentar-se
dum pão que enraíza na âncora da aliança,
viver
da fé, vislumbrar a esperança, caminhar na caridade.
O
que nos separa deste amor primeiro que nos faz grandes?
Se
no poder e na riqueza esquecermos que somos dom,
se
na perseguição e na fragilidade buscarmos outros salvadores,
se
deixarmos o pecado instalar-se e corroer a felicidade.
Senhor,
fogo apaixonado que arde sem se consumir,
faz-te
encontro e cura o nosso coração apertado
de
dúvidas, de confiança, de medo de entrega.
Como
S. Paulo, transforma a nossa vida numa resposta de amor
capaz
de ser fiel na perseguição, na angústia ou na fama.
E
perante o futuro, fortalece a nossa fé em Jesus, oferta de amor,
para
que não nos entreguemos nas mãos de salvadores de engano,
nem
queiramos servir a Deus e ao Diabo,
juntando
caminhos de Igreja aos da magia e do bruxedo,
incenso
ao Deus Altíssimo e fumadouros às assombrações.
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