terça-feira, dezembro 17, 2013
3ª feira da 3ª semana do Advento
Até que venha
Aquele a quem pertence e a quem os povos hão-de obedecer. (cf.
Gen 49,2.8-10)
Olhamos
para Judá como leão, mas esperamos um Leão novo.
Vemos
a genealogia da história da Salvação,
mas
ansiamos pela vinda daquele que é o Senhor da História.
À
nossa frente só vemos cetros de poder, epopeias,
luzes
de ribalta, óscares de ouro, prémios Nobel, pais natal,
mas
tudo isso passa e aponta para o definitivo
que
geme esperança no seio de uma Virgem
que
caminha incógnita no chão que pisamos.
Haverá
lugar para Ela quando José bater à nossa porta?
A
Igreja dedicou três domingos a preparar a vinda do Senhor
e
só a partir de hoje aponta para o presépio, a primeira vinda.
Quem
olha só para o passado, recorda a história,
mas
não se dá conta do Emanuel vivo e presente na fé
nem
do Senhor há de vir a restaurar em si todas as coisas.
Um
Natal sem Advento é puro vento de nevoeiro,
só
molha tolos, torna o piso escorregadio e perturba a visão.
Senhor
Jesus, Leão novo que Te fizeste Cordeiro,
em
oferta sublime de amor redentor incondicional,
abre-nos
o horizonte da esperança à Tua manifestação,
alimentando
em nós a tensão para um sempre mais:
mais
acolhimento da Tua Palavra na simplicidade do quotidiano,
mais
conversão a uma vida de amor verdadeiro e puro,
mais
ousadia no perdão e na solidariedade sem exclusões,
mais
confiança na Tua misericórdia e salvação.
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