quinta-feira, dezembro 26, 2013
5ª feira, 2º dia da Oitava de natal – S. Estêvão
Viu a glória de
Deus e Jesus de pé à sua direita.
(cf. At 6,8-10. 7,54-59)
Ontem
a glória de Deus manifestou-se numa gruta,
hoje
manifesta-se num Céu aberto.
Ontem
o sinal era um Menino envolto em panos numa manjedoura,
hoje
é a fé de Estêvão, envolta em perdão misericordioso.
Ontem
era a ternura duma criança inocente, recém nascida,
hoje
é o fruto maduro do seguimento no testemunho do martírio.
É
assim o Natal de Jesus e de Estêvão,
é
assim o Natal da história e de cada crente,
condimentado de
presente.
O
nosso Natal é como a árvore que a enfeita:
artificial
e sem vida, para depois arrumar na gaveta,
ou
episódica e sem raiz para depois jogar no lixo da rotina.
Falta-lhe
a raiz da fé que dá frutos de seguimento fiel,
sofre
de fragmentação em cenas, próprio da representação teatral.
Natal
é mais do que sentimentos,
é
acima de tudo compromisso amadurecido nas adversidades
e
conduzido pelo Espírito que nos faz renascer cada dia.
Senhor
Jesus, glória de Deus escondida na rotina da vida,
cura
a nossa cegueira de fé e ensina-nos a olhar o Céu,
para
além das nuvens carregadas do desamor e da perseguição.
Faz
do Natal um estágio pedagógico
para
aprendermos a viver, segundo o Espírito, durante todo o ano.
Como
S. Estêvão faz-nos audazes no anúncio da Boa Nova
e
perseverantes na fé e no amor,
quando remamos contra a corrente.
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