sexta-feira, dezembro 20, 2013
6ª feira da 3ª semana do Advento
O próprio Senhor
vos dará um sinal: a virgem conceberá. (cf.
Is 7,10-14)
A
dinastia de David adulterou a relação com Deus.
A
cidade de Jerusalém está cercada e a esperança moribunda.
É
nesta situação que o profeta anuncia o sinal de Deus:
a
virgem conceberá “Deus connosco” numa candura de criança.
Ou
seja, a ideia de que está tudo perdido e sem remédio,
é
uma afronta a Deus e aos homens,
porque
se Deus encontrar alguém, virgem de amores idolátricos,
faz
florescer nela a beleza duma humanidade
com
um coração puro e expressão da ternura de Deus.
A
virgindade não é tanto física, mas afetiva e espiritual,
porque
até com o pensamento, imaginações e desejos
se
pode cometer adultério e perder a virgindade.
A
virgindade é um coração totalmente enamorado
com
um único amor e com um único Deus,
sem
“escapadinhas”, nem experiências de “flirt”,
numa
fidelidade esforçada ao amor acolhido.
Maria
é virgem porque “cheia de graça”,
numa
fidelidade humildemente buscada,
sem
o coração dividido nem vendido.
Senhor
Jesus, Filho de Deus, de amor virgem e fecundo,
recria-nos
e cura-nos dos nossos adultérios e corações divididos,
para
que, como Maria possamos ser totalmente cheios de graça
e
conceber em nós o homem novo, um ser Deus-connosco.
Purifica
esta gruta animal e periférica
e
vem nascer em nós, presépio vivo e personalizado.
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