segunda-feira, janeiro 20, 2014

 

2ª feira da 2ª semana do Tempo Comum


A obediência vale mais do que os sacrifícios. (cf. 1 Sam 15,16-23)

Saul trocou o mistério da obediência à voz do Senhor
pelo orgulho da oferta de grandes sacrifícios no templo.
O povo assim lhe pediu e ele, no calor da vitória,
obedeceu mais ao povo do que a Deus.
É um pequeno pormenor que parece não ofender a obediência,
mas que faz toda a diferença, pois consagra o relativismo subjetivo.
O profeta diz-lhe que um rei assim, sem coluna vertebral na fé,
não serve para governar o povo da aliança.

Hoje achamos normal termos a “nossa” fé.
Mesmo os chamados praticantes vão misturando e justificando
práticas religiosas e opções éticas pouco cristãs.
Balança-se entre o relativismo subjetivo e laxista
e o fundamentalismo meticuloso e agressivo.
Os dois extremos tocam-se e estão feridos na raiz:
falta-lhe a liberdade para deixar Deus conduzir-nos
na aventura da fé que exige um discernimento contínuo
e uma conversão permanente, à luz da Palavra e da Igreja.

Senhor da Aliança e da libertação da humanidade
dá-nos um coração dócil e firme na adesão à Tua vontade.
Ensina-nos a acolher a vida como uma aventura na fé,
sempre à escuta do Teu coração libertador,
sempre recomeçando a partir de Cristo, nosso salvador,
sempre testada na caridade das relações com Deus e os outros.
Que o Teu Espírito seja a Luz das nossas opções
e o discernimento inquieto o ritmo dos nossos passos.

Faz de nós amigos do Esposo na festa da Aliança e da Vida.

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