quinta-feira, janeiro 30, 2014
5ª feira a 3ª semana do tempo Comum
Quem sou eu, Senhor
Deus para me terdes feito chegar até aqui? (cf.
2 Sam 7,18-19.24-29)
É
perante a abundância da graça de Deus
que
sentimos a pequenez do nada que merecemos
e
a surpresa do engrandecimento com que fomos abençoados.
David
reza, num espanto agradecido e humildade sincera,
confiando
a sua vida e a sua descendência à bênção do Senhor.
Jesus
é o culminar desta descendência abençoada,
canal
da graça e fonte de luz para todos.
A
ação de graças, na oração, nasce dum olhar novo,
um
espanto inesperado perante a gratuitidade do amor,
um
olhar a rotina como milagre multiplicado,
um
confiar, mesmo sem entender,
que
tudo concorre para nosso bem.
É
inspirar a brisa da vida, generosamente doada,
e
expirar o louvor incontido à Nuvem do acolhimento,
em
festa do filho perdido, retornado à Casa da Misericórdia.
Senhor,
quem sou eu para me amares assim sem medida?
Como
posso agradecer-Te a esmola contínua do Teu perdão?
Quem
sou eu para me chamares à santidade e felicidade eterna?
Será
que mereço ser chamado Teu filho, assim tão inconstante?
Quem
sou eu para me chamares a ser administrador da Tua graça,
a
ser lâmpada que ilumina as trevas da desesperança,
a
ser canal de amor e salvação que não nos pertence?
A
Ti, Deus, uno e trino, toda a honra e glória para sempre! Ámen!
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