sexta-feira, janeiro 31, 2014
6ª feira da 3ª semana do tempo Comum – S. João Bosco
Na altura em que os
reis costumam sair para a guerra, David ficou em Jerusalém. (cf.
2 Sam 11,1-4a.5-10a.13-17)
Deus
chamou David para ser pastor de Israel,
mas
ele instalou-se no seu palácio como dono do povo,
entregue
ao ócio e ao capricho dos seus instintos.
Uma
má opção de vida determina uma cadeia de pecados:
cobiça
da mulher alheia, adultério, mentira, assassínio.
A
bênção de Deus, a Arca da Aliança em Jerusalém,
os
louvores ao Senhor com arpas e Salmos...
tudo
ficou eclipsado por um coração encurvado sobre si.
A
nossa vida é como um campo aberto,
nele
cresce a semente que se acolhe e cuida.
Se
somos cristãos e acolhemos a Palavra de Deus
a
nossa vida crescerá em serviço de louvor e de amor;
se
nos instalamos no estatuto de cristãos ou consagrados,
mas
deixamos semear no coração o joio do comodismo,
a
erva daninha do capricho e da auto-satisfação,
o
mato da fama, do poder e do prazer,
então
o que era santo pode tornar-se num pecador escondido.
A
incoerência e duplicidade de vida gasta energia em mentiras
que
tentam esconder a verdade e impedir a conversão.
Senhor
Jesus, Caminho, Verdade e Vida,
fecunda
o nosso coração com a semente da vigilância,
alimentada
pela Tua palavra e pelo Teu Corpo.
Espírito
Santo, fonte de santidade e fortaleza,
ajuda-nos
a fazer do exame de consciência
um
meio de conversão contínua e de humildade pro-ativa.
Deus,
verdade eterna, cura-nos da mentira oportuna
e
da incoerência instalada no segredo cheio de trevas.
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