sexta-feira, fevereiro 21, 2014

 

6ª feira da 6ª semana do Tempo Comum


De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras? (cf. Tg 2,14-24.26)

A fé professada e celebrada floresce em obras de caridade.
Acreditamos no Deus-do-Amor-à-vida, em todas as situações,
por isso, praticamos a fé, oferecendo a nossa vida com alegria,
tudo abrindo com a chave do amor misericordioso e solidário.
É uma relação pessoal e confiante, vivida no mistério da aliança,
e conjugada e celebrada na primeira pessoa do plural.
É na qualidade das relações com Deus e com os outros
que revelamos a verdade e o conteúdo da nossa fé.

Hoje utiliza-se muito a bengala do: “eu cá tenho a minha fé”!
Com isto, pretende-se justificar uma fé intimista e a-comunitária,
interesseira e desligada da prática da caridade e da justiça,
projetada pela imaginação e pelas sensibilidades individuais.
É uma fé feita à medida das crenças e do medo de cada um,
que justificam a forma como vivem, 
como papas duma igreja privada.

Senhor Jesus, que nos convidas a renunciar a nós mesmos,
para podermos acolher a Tua revelação de felicidade duradoira,
liberta-nos do medo de confiar na Tua promessa e no Teu amor.
Cura as nossas relações com o perfume da bondade e da compaixão,
para que o louvor seja incenso coral e comunitário,
elevado por mãos solidárias e coração esperançado.
Liberta-nos da tentação de construir uma fé projetada,
à medida limitada da forma como vivemos e pensamos,
e dá-nos uma fé pura e revelada que nos inquiete

e nos ponha a caminho da conversão ao amor, jamais alcançado.

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