segunda-feira, abril 21, 2014
2ª feira da Oitava da Páscoa
Vós destes-Lhe a
morte... Mas Deus ressuscitou-O. (cf.
At 2,14.22-23)
Deus
é um oceano eterno de regeneração e de vida.
O
ser humano, quando cego pelo egoísmo,
torna-se
gerador de morte e crucificador de esperanças.
Felizmente
para a história, brilha sempre um “Mas” divino
que
responde vida à morte, aliança à idolatria,
amor
ao ódio, perdão à ofensa, luz às trevas.
Quando
se vive, sofre e morre pulsando amor, como Jesus,
Deus
não O deixa sofrer a corrupção, enfaixado na morte,
mas
surge ao terceiro dia com o antídoto da ressurreição.
Pelo
Batismo inserimo-nos em Cristo
para
sermos, como Ele, resposta de vida à onda de morte
que
fustiga a alegria e insegura o futuro.
O
mundo precisa de voluntários da misericórdia
que
curam a solidão, reparam corações partidos,
levantam
a bandeira da verdade e da justiça,
constroem
pontes de diálogo e de solidariedade,
elevam
as mãos em agradecimento e ensinam a paz.
Se
os cristãos não fazem a diferença como geradores de vida,
para
que se alimentam de Cristo e pediram o Batismo?
Senhor
Jesus, lado aberto a sangrar Vida para todos,
conduz-nos
pela mão do Teu Espírito e pela luz da Tua Palavra,
e
ensina-nos a ser antídoto ao mundo de violência
e
de injustiça que assusta a alegria.
Fortalece
em nós o testemunho do Evangelho da Vida
em
ambientes indiferentes, agrestes e militantes da morte.
Fermenta-nos
com a Tua Vida, doada por amor,
para
nos tornamos “crescente” dum mundo renovado na paz.
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