terça-feira, maio 27, 2014
3ª feira da 6ª semana da Páscoa
O carcereiro lavou-lhes as feridas e
logo recebeu o Baptismo. (cf. At
16,22-34)
O
encontro com Cristo, por meio de Paulo e Silas,
levou
o carcereiro a ver nestes presos seus irmãos.
Por
isso, lava-lhes as feridas que tinha provocado,
escuta
a Boa Nova que vem da prisão livre de algemas
e pede
o Batismo para si e para toda a sua família.
A fé
batismal abre os olhos ao avental da caridade,
convida
a entrar na intimidade da sua mesa
e
liberta o carcereiro para a alegria de ser livre em Cristo.
A
pastoral penitenciária é uma obra de misericórdia.
Onde
as pessoas são reduzidas a números,
o
presente é castigo das chagas do passado,
a luz
da esperança é filtrada pelas grades da prisão,
é
necessário que Cristo entre com pés de amigo,
e
ouvidos pacientes de humanidade,
e
olhar acolhedor que cura a dignidade perdida,
e
coração que cura a esperança algemada.
Senhor
Jesus, Prisioneiro voluntariamente açoitado,
onde
todos os prisioneiros se podem sentir amados,
dá-nos
a coragem de visitar os que estão privados de liberdade
e de
os amar como irmãos, para além do seu pecado.
Dá-nos
um coração de Cireneu que ajuda a carregar a cruz
daqueles
cujas más opções fizeram mal a si e aos outros.
Alimenta-nos
a paciência perante as quedas frequentes
e
ensina-nos a construir uma sociedade curativa
que
ajuda a restabelecer a dignidade e a incluir os que pecaram.
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