quarta-feira, maio 21, 2014
4ª feira da 5ª semana da Páscoa
Então os Apóstolos e os anciãos
reuniram-se para examinar o assunto.
(cf. At 15,1-6)
A
Igreja é um corpo vivo, na qual a fé se vai revelando,
conforme
vai crescendo e enfrentando novos desafios.
A
missão e o diálogo intercultural e religioso
põem
em crise as certezas passadas,
colocando-nos
à procura do essencial da fé cristã.
Este
discernimento eclesial necessita dum diálogo conciliar
em que
a Igreja toda põe em comum a sua experiência de fé
e, com
a ajuda do Espírito, buscam um consenso sinodal
do
mistério de fé sempre novo e aberto a novas revelações.
Vivemos
tempos em que o Papa nos põe a peregrinar na fé.
Alguns
veem com alguma suspeita e temor este desinstalar.
Pensar,
refletir, dialogar, voltar à simplicidade do Evangelho...
custa,
mete medo, desconstrói esquemas fechados,
põe-nos
a caminho à escuta da Palavra de Deus e dos irmãos.
Isto
exige muita coragem e escuta, humildade e diálogo;
supõe
aprender a navegar em mar alto e encrespado,
a
tornar-se um eterno peregrino da Verdade que nos guia.
Senhor
Jesus, verdadeira Vide onde a seiva dá vida fecunda,
poda-nos
do orgulho, da idolatria e da verdade fundamentalista.
Dá-nos
a alegria de permanecer em Ti e ser Teu discípulo,
em
permanente estado de conversão e de missão.
Faz da
Igreja um corpo vivo, onde a comunhão é busca de fé
por
caminhos de oração, partilha humilde e diálogo fraterno.
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