sexta-feira, maio 30, 2014
6ª feira da 6ª semana da Páscoa
Paulo demorou-se ali ano e meio a
ensinar aos coríntios a palavra de Deus. (cf.
At 18,9-18)
A
evangelização da cidade necessita de raízes profundas.
Paulo
demora-se ano e meio na cidade de brandos costumes,
para
consolidar a fé e dar-lhe coluna vertebral.
Uma
sociedade aberta e tolerante acolhe facilmente o Evangelho,
mas
corre maior risco de O descaracterizar e neutralizar,
com
sincretismos de outras religiões e ideologias antagónicas.
Daí a
necessidade de uma evangelização demorada e personalizada.
Hoje
também vivemos numa sociedade aberta e globalizada.
O
relativismo tolerante superficializa as convicções
e
privatiza os credos e as práticas religiosas.
A
evangelização, nestas condições, deve ser tolerante no acessório,
inculturada
nas expressões, firme e convincente no essencial.
Para
isso, necessita de grupos de entreajuda e de proximidade,
de
formação em que a Palavra de Deus ilumine a vida,
de
pastores que tenham tempo para estar com as ovelhas.
Senhor
Jesus, que nos alentas a não termos medo de evangelizar,
confirma
os nossos passos no anúncio alegre do Teu Evangelho.
Dá-nos
um coração de pastor e de irmão, paciente na esperança,
perseverante
na fé, enraizado na caridade, diverso nos ministérios.
Que o
Teu Espírito nos ilumine e nos conduza
para
que saibamos levar a Tua salvação onde as pessoas estão:
na
família, na escola, no trabalho, na comunicação social,
nas
redes sociais da internet, nos movimentos sociais e políticos...
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