terça-feira, junho 10, 2014

 

3ª feira da 10ª semana do Tempo Comum – Anjo de Portugal


Eu ordenei a uma viúva que te dê alimento. (Cf. 1 Reis 17,7-16)

Elias sente a força da fé em Deus e na Sua Palavra,
mas também a dependência perante a natureza:
o rio Jordão onde se refugiara secou!
Deus mostra-lhe a riqueza dos pobres: a partilha!
É a viúva de Serepta que o irá alimentar no tempo da fome!
Ela será o seu anjo da guarda ao serviço de Deus!
A divina providência serve-se na panela da solidariedade,
amassa-se com o azeite da confiança no Deus dos impossíveis
e coze-se no fogo da fragilidade partilhada e hospitaleira.

As crises revelam a precariedade e a riqueza dos pobres.
A que porta batem os necessitados, vazios de esperança?
À porta dos pais e dos avós que vivem da sua reforma,
à porta da Igreja que promove e distribui a partilha,
à porta dos conventos que fazem voto de pobreza,
à porta das instituições de solidariedade, á porta da fé...
É esta a força dos pobres que sustenta o mundo fraterno.

Senhor, Deus de bondade e providência mediada,
faz de cada um de nós o anjo da guarda do nosso próximo.
Jesus, que sacias a compaixão, multiplicando o alimento,
dá-nos a graça de sermos Teus discípulos,
empenhados na generosa distribuição e partilha.
Espírito de caridade divina, gerador de comunhão fraterna,
ensina-nos a fazer da humanidade uma fraternidade universal.
Dá-nos um coração de anjo e guarda-nos do mal.



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