quinta-feira, junho 26, 2014

 

5ª feira da 12ª semana do Tempo Comum


Ele praticou o que desagradava ao Senhor, como tinha feito seu pai. (cf. 2 Reis 24,8-17)

Deus criou-nos incompletos e dependentes:
precisamos que nos ensinem a andar,
a falar, a comer, a vestir, a proteger, a relacionar...
São os nossos pais ou aqueles a quem somos confiados,
que formam a coluna vertebral que nos sustenta na vida:
critérios, sonhos, medos, crenças, comportamentos, saberes.
Jeconias cresceu longe de Deus e conduziu o povo sem Deus,
por isso, o templo ficou vazio de peregrinos e de sentido,
deixou de ser o sinal da presença de Deus no coração do povo.
Foram deportados para a Babilónia, pois esse era já o seu país.

Hoje, em muitos países, os templos estão vazios,
tornaram-se museus ou venderam-se para outros fins.
São a manifestação exterior do vazio de fé
que redemoinha a vida de famílias e pessoas.
A última novidade da moda, do eletrodoméstico ou da eletrónica,
ocupam o lugar de altar na casa e no coração.
Deus, a sua mensagem de amor libertador,
a sua presença misteriosa e fundante na vida,
a sua palavra servida na mesa da Eucaristia...
tudo é subestimado e deixado para uns ritos fragmentados.
As crianças crescem sem aprenderem a ajoelhar,
nem a pedir perdão, nem a pensar no irmão.

Senhor, Deus da aliança viva e dinâmica,
ensina-nos a ser pais que geram para a fé e o amor.
Senhor Jesus, Rocha firme que alicerça a coerência feliz,
cura-nos da birra que nos faz amuar e sofrer de egoísmo.
Espírito Santo, Sabedoria que leva à eternidade,
ajuda-nos a limpar o templo do nosso coração
das ervas daninhas do consumismo e da idolatria,

para que possa crescer a aliança e florescer a fé.

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