sexta-feira, junho 20, 2014
6ª feira da 11ª semana do Tempo Comum
Joiadá concluiu uma aliança entre
o Senhor, o rei e o povo. (cf.
2 Reis 11, 1-4.9-18.20)
O sacerdote é guarda da vida e memória
da fé.
No templo do Senhor cresce oculto o
filho do rei Ocozias, Joás,
enquanto Atalia, sua avó, promove a
idolatria e o assassínio.
Mas mais importante do que a pessoa de
Joás, proclamado rei,
é o retorno à aliança entre Deus, o
rei e o povo.
Não são as instituições que nos
salvam, estas são apenas mediações.
O que salva Israel e este mundo é a
vida em aliança,
regida pela fidelidade do rei e do povo
à fé no Amor de Deus.
O mundo segue o seu caminho e perde a
memória de Deus e do irmão,
mas cada um de nós, em Igreja, deve
guardar a fé,
promover a vida, ser memória da
esperança, viver em aliança.
Cada família
cristã deve ser um templo a criar e educar filhos do Rei,
livres para amar,
capazes de contemplar o Céu, construtores da paz.
As comunidades
religiosas têm a missão de ser um oásis de aliança,
onde o povo pode
refrescar a fé e recuperar a memória de Deus.
Senhor, promessa
fiel em deserto árido à espera das chuvas,
faz de nós
colaboradores da Tua vinha, arroteando a esperança.
Jesus, Rei que se
faz servo para libertar os escravos inconscientes,
liberta-nos da
corrupção do mal por contágio mimético.
Faz de nós
guardiãs da aliança, mesmo quando reina o egoísmo.
Concentra todo o
nosso coração no tesouro do louvor e do amor.
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