terça-feira, julho 29, 2014

 

3ª feira da 17ª semana do Tempo Comum – S. Marta


Esperávamos a paz e nada vemos de bom. (cf. Jer 14,17-22)

Todos anseiam pela paz e oram por este dom do Céu,
mas esta é dom e compromisso construído por todos.
É dom de Deus e fruto da obediência à Sua aliança.
É oferta de cada um ao outro, tesouro em vasos de barro,
que se deve acarinhar e cuidar, como bebé inconsolável,
que busca a proteção de quem o possa tranquilizar.
A paz acolhe-se como chuva do Céu e semente de trigo,
e frutifica em terreno purificado de pedras ofensivas
e aberto ao sol da justiça, do perdão e da fraternidade.

Após a oração dos presidentes de Israel e da Palestina,
promovida pelo Papa no Vaticano, esperávamos a paz,
mas só vemos guerra, destruição, mortes, vingança.
Então será que não adianta rezar pela paz?
O mal semeia durante a noite, manobrando a vingança.
Os interesses do negócio de armas servem-se dos nacionalismos,
das injustiças, do medo, dos fundamentalismos, das ideologias...
para assegurarem a sustentabilidade das suas empresas.
O amor bate à porta para entrar no banquete do diálogo,
enquanto o mal arromba a porta e destrói a casa da fraternidade.

Senhor, Deus da paz, a chorar a morte e a angústia dos teus filhos,
liberta-nos desta possessão que nos cega e turva o pensamento.
Jesus, Príncipe da paz e fonte de amor a jorrar da cruz,
cura-nos do ódio e da vingança, e ensina-nos a ser dom de paz
e ponte de diálogo e reconciliação, com joelhos penitentes.
Espírito de compaixão, desperta-nos da diversão mortífera,

e dá-nos a fortaleza da paz, com mãos livres para abraçar e orar.

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