domingo, julho 20, 2014

 

MISTÉRIO DAS PARÁBOLAS DO REINO


Jesus, nas parábolas do Reino,
Se revela Autor do Bem,
E nos fala da clemência,
Da bondade e paciência,
Que, connosco, Deus Pai tem,
No Seu infinito amor,
Perdão e misericórdia,
Para com o pecador.

Na parábola do trigo e do joio.
Jesus se identifica
Com o bom dono do campo
E com a melhor semente
Do bom trigo semeado,
Com esforço e fielmente,
Esperando colher bom grão
E, com ele fazer, o pão,
Para alimentar a gente.

Eis, porém, que o inimigo
Semeou joio entre o trigo,
Estragando o plano ao dono,
De noite, durante o sono.

Quando se tornou conhecido,
Pondo o trigo em perigo,
Sendo o joio erva daninha,
Os servos se precipitaram
E queriam arrancá-lo.
Mas, o senhor discordou,
Para não arrancarem, com o joio,
O trigo que ele semeou.

Quanto amor, aqui, revelado
Ao trigo que cresceria
Com o joio, lado a lado,
Em tolerância e perdão,
Como mistério do mal,
Em paz e bem transformado,

Evitando condenar,
Pois Jesus veio salvar,
Todo o que estava em pecado.

E para melhor expressar
Sua clara e firme opção,
Pelos pequenos e pobres,
Como parte do Seu Reino,
Não escolhe símbolos nobres,
Como o cedro do Líbano,
Mas o simples e pequeno,
Como é o grão de mostarda,
Que é a menor das sementes,
Mas que cresce e abriga as aves
E dá sombra a toda a gente,
Que, ao passar, na estrada,
Ao menos, na sua sombra,
Repousa da caminhada.

É igualmente pequeno
O fermento necessário,
Para transformar a massa
E levedar bem o pão,
Que, depois de bem cozido,
Alimenta o pobre e o rico,
E o estrangeiro que passa,
POIS TUDO É DOM E GRAÇA!

Maria Lina da Silva fmm

Lisboa, 19.7.2014

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