quarta-feira, agosto 13, 2014
4ª feira da 19ª semana do Tempo Comum
Assinala com uma cruz na fronte os
homens que gemem e se lamentam por causa das abominações.(cf.
Ez 9,1-7; 10,18-22)
A
abominação encheu a cidade que devia ser santa.
A
glória de Deus abandonou o templo de Jerusalém.
As
pessoas habituaram-se a viver áridos de fé
e
pródigos na injustiça e na mentira, que mascara o egoísmo.
Mas
Deus olha para um pequeno resto de inconformados,
que
fazem a diferença num rebanho sem rumo.
São
assinalados com uma cruz na fronte, dom de salvação,
que,
anunciando Cristo, os livra da morte e da perdição.
Hoje
há muitos que se auto-assinalam com a cruz:
cruzes
tatuadas no corpo, brincos com cruzes de enfeite,
fios
ou pulseiras com cruzes de ornamento,
cruzes
de amuleto no carro ou em casa...
Todas
estas cruzes são compradas e instrumentalizadas,
desvitalizadas
da sua força profética.
É
Cristo quem nos assinala com a cruz de discípulo,
na
fronte da verdade dum coração puro e pacífico,
inconformado
com o pecado e a injustiça,
que
têm a coragem de afirmar que o rei vai nú,
e o
tesouro que nos faz felizes é o amor que gera irmãos.
Senhor,
glória do Céu que queres iluminar toda a terra,
ajuda-nos
a ser lua que reflete a Tua santidade.
Cristo,
que carregaste a nossa cruz para nos salvar,
assinala-nos
com a Tua cruz redentora
e faz
de nós teus discípulos evangelizados,
na
cidade que corre sem rumo e sofre de indiferença.
Espírito,
que nos ensinas a rezar com corações unidos,
conduz-nos
de mãos dadas em busca da vontade de Deus
e da
paz fraterna nos desencontros da vida.
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