terça-feira, setembro 30, 2014
3ª feira da 26ª semana do Tempo Comum
Job abriu a boca e amaldiçoou o dia
do seu nascimento. (cf. Job
3, 1-3.11-17.20-23)
O desespero e a revolta apoderam-se do
que sofre.
Como nada vê de esperança no futuro e
o presente é confuso,
até o passado perde sentido e o dom da
vida é rejeitado.
Sente-se abandonado como Cristo na
cruz, mas se tiver fé,
grita no escuro porque sabe que Deus
não abandona o que sofre.
Às vezes tarda em sentir a mão firme
do Salvador escondido,
mas a fé diz-nos que quer vivamos,
quer morramos
pertencemos ao Senhor e ao terceiro dia
é a ressurreição.
A vida está cheia de contratempos que
nos fazem refletir:
uma doença, um acidente, uma morte
querida,
um desemprego, um negócio falido, um
divórcio...
Há os que ficam bloqueados nesse
acontecimento
e toda a sua vida se resume numa
catástrofe assumida.
O resultado é a depressão, a revolta
e a vitimização.
Há os que despertam para o que vale a
pena
e buscam em Deus forças para recomeçar
renovados.
Senhor Jesus, que subiste à Jerusalém
da fidelidade na cruz,
dá-nos força e discernimento nos
momentos de fracasso.
Cristo, manso e humilde de coração,
ajuda-nos a ser pacientes e
perseverantes na tribulação,
conscientes de que tudo concorre para o
bem de quem amas.
Cristo, forte na tentação de fugir da
cruz e abandonar a missão,
do pecado faz nascer conversão e da
rejeição o perdão.
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