sexta-feira, setembro 26, 2014
6ª feira da 25ª semana do Tempo Comum
Tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua
hora debaixo do céu: (cf. Co
3,1-11)
Deus,
da Sua eternidade, vê a imensidão da totalidade,
e, ao
criar o tempo, dividiu-a em fragmentos conexos.
A vida
é a reconstrução deste puzzle idealizado,
fazendo
de cada hora um pedaço de eternidade.
Por
isso, devemos olhar o Céu para entrever a totalidade
e
olhar atentamente cada coisa no tempo,
para a
usar com sentido e esperança de eternidade.
É uma
aventura bela e exigente, pois nem sempre se acerta!
O que
mais se ouve dizer é: “Não tenho tempo para nada!”.
Corre-se
por miragens, cansa-se a trabalhar para ter férias,
é-se
criança e quer-se viver e ter tudo como os adultos,
é-se
adolescente e quer-se antecipar a sexualidade madura e fecunda,
chega-se
a idoso revoltado e invejoso por sentir a fragilidade.
Não
há tempo para escutar, para esperar crescer, para doar-se,
para
contemplar o Céu e escutar o eterno, para amar gratuitamente...
Sonha-se
com uma vida em alta cilindrada, em busca de adrenalina,
até
que um dia o carro embate ou tem um furo, ou acaba o combustível!
Senhor,
horizonte aberto dum amor que faz crescer,
ajuda-nos
viver cada instante com a confiança de sermos amados
e o
discernimento das escolhas certas em cada momento.
Cristo,
Messias do Pai e Servo de Javé que sofre por amor,
ensina-nos
a sabedoria da cruz e a humildade da glória,
a
fidelidade do amor e a obediência da fé.
Espírito
de ciência dá-nos a paz de quem sabe esperar e crescer,
como
discípulos do Mestre que conhece a meta
e nos
conduz pela mão da eternidade na história única de cada um.
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