sábado, setembro 13, 2014
Sábado da 23ª semana do tempo Comum
Não podeis participar da mesa do
Senhor e da mesa dos demónios. (cf.
1 Cor 10,14-22)
A
Palavra de Deus alicerça-nos no bom caminho
e faz
da vida um sacrifício agradável ao Deus verdadeiro.
Sem
esta Luz, o nosso coração anda divido
entre
o amor de si que se amuralha solitário
e o
amor de Deus e dos outros que jorra em comunhão.
Deus
revela-se em Jesus, corpo e sangue doado e entregue
pela
salvação de todos os que querem partilhar a sua vida.
A
Eucaristia é entrar neste mistério de comunhão divina,
que
nos liberta das metásteses egocêntricas cancerígenas
e nos
faz membros uns dos outros, em comunhão harmoniosa,
deste
Corpo grande e diversificado que é a Igreja.
Fala-se
muito sobre quem pode ou não comungar na missa.
Há os
escrupulosos que se acham sempre indignos
e,
quando comungam, se alimentam do deus da fita métrica!
Há os
laxistas que se acham sempre mais que dignos e puros
e a
comunhão não os move à conversão.
Há os
impulsivos que comungam quando sentem vontade,
alimentando
a inconstância dos sentidos e a incoerência de vida.
Há os
inconscientes que vivem por mimetismo social
e nas
missas de convite se colocam na fila como os outros.
Senhor
Jesus somos sempre indignos de Te receber,
mas é
sempre uma honra fazeres do nosso coração Zaqueu
uma
digna morada, cheia de graça, a enraizar santidade.
Dá-nos
o gosto da fé na dieta do Pão do Amor,
sem
comunhão com a mesa da raiva nem dos maus desejos.
Faz de
nós árvore boa que dá bons frutos na liturgia,
mas
também na família, na sociedade, na empresa e na política.
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