sábado, setembro 20, 2014
Sábado da 24ª semana do Tempo Comum – S. André Kim e Paulo Chong
Semeado como corpo natural,
ressuscita como corpo espiritual. (cf.
1 Cor 15,35-37.42-49)
Professamos
no credo a ressurreição da carne.
Muitos
interrogam-se e sonham paraísos terrenos.
S.
Paulo apresenta a imagem da semente
para
compreender o mistério da ressurreição:
é
preciso semear a semente para que possa nascer a planta,
mas se
esta não estiver fecundada nasce a morte!
O
corpo da planta não é igual ao da semente,
mas é
a continuidade e o desenvolvimento total e novo
das
energias e potencialidades que estavam na semente.
Assim
somos nós, fecundados por Cristo, morremos para nós,
para
ressuscitarmos corpo espiritual como Cristo.
Há
imagens do Céu que são meras projeções terrenas:
paisagens
paradisíacas, corpos leves, jovens e luminosos,
mesas
fartas, festas contínuas, sofás de algodão...
Há
outros que temem encontrar-se como morreram:
jovens,
velhos, doentes, deficientes...
O que
seremos e como seremos é um mistério agradável
que é
bom deixarmos para a surpresa do amor eterno!
Só
sabemos que nascemos do amor e a nossa meta é o amor,
e onde
há amor não há temor nem desconfiança,
mas
tornamo-nos, em Cristo, fonte de vida e de paz.
Senhor,
fonte da vida e agricultor de eternidade,
fecunda
a nossa vida com o amor que nos recria incorruptíveis.
Cristo,
vida vivificadora, envia-nos o Teu Espírito purificador
e
liberta-nos duma vida estéril, egoísta e avarenta.
Fecunda-nos
com a luz da Tua palavra e a força do Teu Pão.
Cria
em nós um coração que em Ti só ame e sirva o bem,
para
que comecemos, já hoje, um novo céu e uma nova terra,
onde
dá gosto viver para sempre e semear amor eternamente.
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