terça-feira, outubro 21, 2014

 

3ª feira da 29ª semana do Tempo Comum


Por Cristo, uns e outros, podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito. (cf. Ef 2,12-22)

Cristo reconcilia, entre si e com Deus, todos os povos da terra.
Derruba os muros de separação entre povos puros e impuros,
e faz nascer uma nova família, unida, santa, universal e apostólica.
Em Cristo ou renascemos com um coração inclusivo e olhar fraterno
ou não permanecemos lobos, vestidos com pele de cordeiro.
É uma paz nova, sem preconceitos, de mãos estendidas em louvor,
que brota do Espírito Santo e respira diálogo humilde e aliança.

Há muros visíveis que nos separam uns dos outros:
o de Berlim, o de Israel-Palestina, o dos USA-México...
Há outros muros invisíveis que separam pessoas:
inimizades e rivalidades, preconceitos, ideologias, egoísmos,
indiferenças, gerações, géneros, condições sociais,
culturas, religiões, enfermidades, deficiências...
O grande desafio que Jesus nos lança
é renegarmos ao espírito de divisão e de olhar soberbo,
e acolhermos o dom de sermos um corpo uno e harmónico,
unidos no mesmo amor e paz, na diversidade do seus membros.

Pai santo e Senhor de tudo o que respira existência,
dá-nos um coração fraterno e um olhar acolhedor,
que a todos abrace, na festa do encontro, que alimenta a paz.
Cristo, ponte construída com sangue e fidelidade à aliança,
purifica-nos da tentação de nos fecharmos no egoísmo
e construirmos muros de separação à vocação de sermos irmãos.
Espírito de paz, que brota como dom da Santíssima Trindade,
fecunda os desertos que só produzem espinhos defensivos,

para que oásis nos surpreenda à mesa da solidariedade.

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