segunda-feira, novembro 17, 2014

 

2ª feira da 33ª semana do Tempo Comum - S. Isabel da Hungria


Mas tenho contra ti que perdeste a tua caridade primitiva. (cf. Ap 1,1-4; 2,1-5a)

Cristo é o Senhor e caminha no meio da sua Igreja.
Está atento a todas as nossa obras e zela pela saúde de cada um.
Vê os aspetos positivos e alerta para o fundamental:
renovar o amor primitivo que nasce da fé e floresce fraternidade.
A Igreja de Éfeso está bem organizada, evita os falsos apóstolos,
é perseverante e sofre por Cristo, sem desanimar,
mas o orgulho da eficácia sobrepôs-se ao zelo da caridade.
É uma máquina religiosa sem a doçura da misericórdia!

O ideal de perfeição na gestão das dioceses, paróquias ou institutos,
pode concretizar-se numa máquina perfeita ao nível burocrático e legal,
como se fosse uma empresa, onde tudo funciona e está previsto:
o acolhimento faz parte do projeto de fidelização,
a misericórdia restringe-se ao horário do sacramento,
o cartório tem regras claras que qualquer funcionário pode cumprir,
a liturgia e a catequese atinge níveis de escola profissional,
o apoio social funciona como numa instituição de solidariedade,
a autoridade centra-se num bom gestor de todas estas valências...
Como converter a máquina organizativa em testemunho de amor de Cristo?

Cristo, enviado do Amor eterno, que é, que era e amará sempre,
cura-nos dos nossos ideais perfecionistas e funcionalistas,
que nos descentram do seguimento e nos centram no orgulho de nós mesmos.
Faz da nossa vida uma conversão permanente ao amor que move
a vida das famílias, as relações nas comunidades e nas dioceses.
Que o teu Espírito nos conduza e nos faça voltar ao namoro maduro,
nas relações com Deus, na escuta da Palavra e na vida eclesial.
Cura-nos da cegueira do orgulho e das palmas do mundo
e dá-nos um coração novo, que a Ti só ame

e condimente de amor todas as relações humanas.

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