segunda-feira, dezembro 29, 2014

 

2ª feira, 5º dia da Oitava de Natal


Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus. (cf. Lc 2,22-35)

O Verbo Divino encarnou desarmado.
Veio em missão de paz e de reconciliação.
Não há que ter medo deste Menino chegado.
Perante tanta ternura escondida só se pode abrir os braços,
acolhe-lo no coração e soltar o louvor ao Deus doador,
que nos convida a ser, do seu Filho amado, mãe, pai e tutor.
É um colo aquecido e aberto pelo Espírito divino,
que permite a Simeão e a todo o ser humano
aproximar-se de Deus, por meio deste Menino.

O colo é um útero externo acessível a todo o género.
A fragilidade, dependência e ternura do bebé,
suspira por proteção e acolhimento repousante.
O bebé recorda a cada ser humano a sua missão
de cuidar do mais fraco, de estreitar o carente,
de embalar o que chora, de aquecer o inseguro,
de pacificar o medo, de sorrir gratuitamente.
O que seria da humanidade sem as crianças?

Senhor, obrigado porque nos confiaste o teu Filho querido,
mesmo sabendo que há Herodes que assassinam inocentes.
Envia sobre nós o teu Espírito e desperta-nos para a fé,
para que possamos acolher o teu Enviado como Maria e José,
como Simeão e Ana, como os pastores e os magos.
Faz-nos grutas vivas e fecundas que, acolhendo-te,
se deixam conceber e renascer à imagem e semelhança

do Filho de Deus, em Maria dado à luz e consagrado.

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