segunda-feira, dezembro 22, 2014
2ª feira da 4ª semana do Advento
O meu espírito se alegra em Deus,
meu Salvador. (cf. Lc 1,46-56)
Deus
surpreende-nos com a sua misericórdia e fidelidade.
Quando
olhamos para o Alto, descobrimos que somos puro dom.
Aquilo
que vendemos na bolsa de valores, nada vale nessa praça,
e
aquilo que é desprezado e humilde é valorizado.
Que
alegria saber-nos tão importantes aos olhos de Quem nos ama!
Que
bom deixar-se bailar por Aquele que nos conduz!
Como
Maria, descobrimos o estremecimento do louvor
e
fazemos da vida um “magnificat” permanente!
O
gesto de embrulhar os presentes revela ou esconde
o
valor ou a inutilidade daquilo que se oferece?
Muitas
vezes não é mais que a arte de maquilhar bugigangas,
no
teatro da troca de presentes que a quadra de Natal impõe.
Noutros
o presente não tem embrulho, mas tem presença habitual,
com um
“desculpe em ser pouco, mas fui eu que fiz para si!”.
Outros
são visitadores de solidões, de mãos vazias
e
ouvidos disponíveis para escutar vinílicos antigos,
assegurando
no final: “sabe todos os dias falo de si a Deus”!
E como
é bom sentir-se gente e que alguém pensa em nós!
Senhor,
dom escondido e generoso, na harmonia do quotidiano,
ajuda-nos,
nesta novena de Natal, a reaprender o louvor.
Jesus,
presente do Pai e de Maria, sem embrulho nem enfeite,
ensina-nos
o caminho da alegria de ser humilde e verdadeiro.
Que o
teu Espírito faça de nós pessoas eucarísticas,
disponíveis
para nos oferecermos e alimentarmos
a
alegria de viver da gente invisível e esquecida da sociedade.
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